sábado, 17 de setembro de 2022

Dagma Eid

 

Dagma Eid (Divulgação / Prefeitura de Tatuí)

Dagma Eid é violonista especializada em instrumentos de cordas dedilhadas históricas, doutoranda em Música pela Unesp, mestre em Música pela USP, bacharel em Música pela Unesp e formada em Violão Erudito pelo Conservatório de Tatuí. Ela já participou de diversos festivais e cursos de extensão universitária Brasil afora, sendo premiada em concursos nacionais.

A violonista também realiza atividades na música de câmara, atuando em duetos, trios, cameratas de violões, grupos de música antiga e outras formações. Com a Camerata de Violões de Tatuí, ela gravou os CDs “Vê se te agrada” e “Octopus Convida”; com o Duo Favoriti – único duo brasileiro que utiliza réplicas da guitarra Lacôte de 1829 – gravou o CD “Diversi”.

Em 2020, lançou o álbum “Ars de Pulsatione”, que descreve sua trajetória como violonista e pesquisadora, com o mesmo nome da série de vídeos que produz para seu canal no Youtube. Atualmente é professora de violão e de cordas dedilhadas históricas, música de Câmara e regente da Camerata Jovem de Violões do Conservatório de Tatuí.

17 de setembro de 2022

terça-feira, 24 de maio de 2022

Adriana Afonso

 Adriana Afonso é atriz, palhaça, contadora de história, diretora, iluminadora e professora de Artes Cênicas no Conservatório de Tatuí. Com o teatro, Adriana teve o primeiro contato em 1990 e começou a estudá-lo cinco anos depois, em Jacareí.

Atualmente, ela atua e dirige o Grupo Asas de Contação de História, Recreação e Música, é atriz da “Cia. de Opinião” e mantém um trabalho solo chamado de “Cortina de Chita”.

Das diversas atividades e estudos que desenvolveu ao longo dos anos, destaca-se o trabalho voluntário no projeto “Afropaeana”, na Apae de Tatuí, onde ensinou dança popular aos educandos. Além disso, também foi júri do “Mapa Cultural Paulista” e estudou com profissionais renomados, como Moisés Miastkwosky, Massayki Onishi, Luís Louis, Ewerton de Castro, Gabriele Rabello, Claudia Della Verde, Patrícia Ashanti, Zé Renato, Ésio Magalhães e Tichi Viana.

João da Timba

João da Timba – João Aparecido Machado, nascido em 16/07/1945, foi casado com a cantora, seresteira e coordenadora do grupo Seresteiros com Ternura, Maria Inês de Camargo Machado, que lhe iniciou na música quando ele a conheceu, em uma noite de seresta no Clube da Terceira Idade de Tatuí. Desde então, ele passou a fazer parte do grupo Seresta, de Celina Fiuza, cantando juntamente com sua esposa, ao mesmo tempo em que integrava o coral de Cádmo Fausto, no Conservatório de Tatuí, e o grupo de canto Unidos em Cristo, na igreja católica matriz de Tatuí.

O apelido Timba surgiu graças a um jantar oferecido aos seresteiros e convidados, em comemoração ao seu aniversário de casamento com Maria Inês, em 2001, quando se encantou com a timba, que na ocasião era tocada por Edgar Vieira. João gostou tanto do instrumento, que começou a tocá-lo e foi se aperfeiçoando com Edgar e com Pedro Adilson. Um ano depois, ele estreou no grupo de sua esposa, o Seresteiros com Ternura, tocando a sua própria timba na primeira apresentação oficial do grupo, no jardim do Conservatório de Tatuí.

Do tempo em que compôs o grupo de seresta – cerca de 20 anos – alguns momentos se destacam, como a participação no Revelando São Paulo, em 2006 e 2009; o recebimento dos diplomas por destaque na difusão da seresta, em 2008, e o de honra ao mérito, em 2003; a apresentação com o Seresteiros com Ternura na inauguração do monumento em homenagem aos seresteiros, na Praça do Museu em 2013; e o retorno das Noites da Seresta com Ternura, em 2017 e anos seguintes, no Museu Paulo Setúbal.

João da Timba também participou de outros eventos em Tatuí e região, em igrejas, escolas, clubes de serviços e eventos, até que, por motivos de saúde, encerrou sua carreira, sendo então substituído por seu grande amigo, Carlos Orlando Medes, que até hoje atua na formação musical do Grupo.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Natália Campos

Graduada em Artes Plásticas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Tatuí (2008), formou-se no Conservatório local nos cursos de “Canto Lírico”, como soprano (2014), e “Aperfeiçoamento em Árias de Musicais da Broadway” (2015), ambos sob orientação de Marilane Bousquet; “Regência Coral” (2011), com Cadmo Fausto; “Musicalização Infantil” (2008), com Darli Paulillo; e “Teclado” (2006), com Meire Varella.

Ela cursou também “Piano MPB/Jazz” (2007 a 2009), sob orientação de Marisa Gurgel, “Aperfeiçoamento Vozes Negras do Jazz – Interpretação e Improviso Vocal” (2021), sob orientação de Cyntia Borgani (EUA).

Em sua formação teve aulas com os professores: Uirá Kuhlmann (BRA), Gabriel Levy (BRA), Luca De Liberali (ITA), Chista Coogan (Alemanha), James Harding (EUA), Ari Colares (BRA), Renata Mattar (BRA), Estêvão Marques (BRA), Oriol Ferré (ESP), Hector Costita (ARG), Mara Campos (BRA), Sônia Campos (BRA) e Joseval Paes (BRA). Além disso, participou de Masterclasses ministrados por João MacDowell (BRA), Rachel Inselman (EUA), Andrea Kaiser (BRA), Laura de Souza (BRA), Lício Bruno (BRA), Rosemeire Moreira (BRA), Marta Herr (EUA) e Michael Axelsson.

Natália fez parte do Coro do Conservatório de Tatuí (2006-2011, 2018) e cantou sob regência de: Cadmo Fausto, Rodrigo Carvalho, João Maurício Galindo, Roberto Tibiriçá, Martinho Lutero, Luís Marchetti, Edson Beltrami, Richard Markson, Juliano Arruda Campos e Adriano Machado. Alguns de seus principais trabalhos são: “Canções de Jazz”, “MPB”, “Árias de Musicais da Broadway”, “Vésperas Solenes” e “Réquiem de Mozart, Réquiem de Fauré”; além das Óperas: “Dido e Aeneas”, “Orfeu e Eurídice”, e “O Sétimo Selo”.

Joseval Paes

Guitarrista, Joseval Paes também toca Baixo Elétrico e Violão. Iniciou seus estudos musicais aos 10 anos de idade com seu pai, José Paes (Pernambuco), tendo o violão como seu primeiro instrumento. Junto ao seu pai, habituou-se, a partir de 1981, a frequentar o “ponto dos músicos”, tradicional encontro de artistas na Praça da Sé, assim como o famoso ponto da Ipiranga com a Avenida São João, onde acostumou-se a ouvir histórias musicais dos assíduos frequentadores. Ainda em 1981 começava a “dar canjas” na vida noturna e a tocar instrumentos de percussão em bandinhas (grupos especializados em shows circenses e eventos comerciais).

A vida de um músico “da noite” exigia um repertório bastante diversificado com, aproximadamente, 200 sambas, 50 boleros, 50 standards de filmes norte-americanos, 100 bossas, 50 chá chá chás, 20 tangos, 20 mambos, 20 maxixes, choros diversos, marchas de carnaval, valsas, músicas italianas, francesas, entre músicas da “moda”. A exigência de se tocar todas estas músicas em todos os tons, conferiu a Joseval uma infinidade de elementos harmônicos, melódicos e rítmicos, decisivos em seu aprendizado musical.

Estudou o método “Isaías Sávio” de violão erudito, um compêndio de peças para violão solo e “Escola Moderna do Violão”, do mesmo autor. Esses métodos viriam reforçar e ampliar sua habilidade técnica com as mãos.

Em 1982, passa a ter uma grande paixão musical, que marcou sua vida: o jazz norte-americano. A partir daí, iniciou na busca pelos grandes mestres do estilo, passando a ouvir milhares de discos na tentativa de reproduzir aqueles sons e tendo influência de Wes Montgomery, George Benson, Joe Pass, Oscar Peterson, Chet Baker, Count Basie, Dexter Gordon, Tom Jobim, Lúcio Alves, Dick Farney, Cézar Camargo Mariano, Elis Regina, Johny Alf, Tito Madi, Pixinguinha, Ataulfo Alves, Hermeto Paschoal, Chico Buarque, Noel Rosa, Ivan Lins, dentre outros.

No ano de 1993, encontrou a parceria musical que seria a mais intensa e constante em sua vida e que se estende aos dias atuais: o saxofonista argentino Hector Costita, que ao longo desses anos tem como encontro marcado de apresentações a tradicional casa de Jazz em São Paulo, “All of Jazz”. Além da grande paixão pelo Jazz, com Hector ele participou de uma infinidade de eventos musicais no Brasil e no exterior com grupos, clubes e orquestras em que atuou, tais como: Clube “Piratininga”, “Lillas Clube”, Orquestra “Colúmbia”, “Toscano e sua Orquestra”, Orquestra “Carinhoso”, “Cantina Vico do Scugnizzo”, “Karaokê Kyoto”, “Orquestra de Osmar Milani”, Banda “Reveillon”, Orquestra “Francisco Petrônio”, Orquestra “Maestro Tíbor”, “Clodo e sua Orquestra”, Orquestra “Show Cubana”, “Avenida Club”, Orquestra “Maestro Azevedo”, “Shining Brass Band”, Orquestra “Maestro Élcio Álvares”, Orquestra “Maestro Zezinho”, “Gallery Band”, Orquestra “Clóvis e Ely”, Grupo “Roda Viva”, Grupo “Saint Paul”, “Italian Music Show”, “Shimon Lavi” – grupo especializado em festas na colônia judaica, “Sammys Band”, “Osvaldo Sargenteli e suas mulatas”, “Osvaldo Sândoli e sua orquestra”, “Abelardo Figueiredo Shows”, “Sam Jazz”, “Big Band Sampa”, “Ed Costa Orquestra”, “All Stars Jazz Band”, “Eureka Street Band”, “André Busik Hot Line Jazz Band”, “Swiss Collegie Dixie Band”, entre outros.

Atuou tocando música instrumental com Arismar do Espírito Santo, Zé Ro Santos, Wilson Teixeira, Valmir Gil, Odésio Jericó, Bauru, Nahor Gomes, Bob Wyatt, Cuca Teixeira, Edu Ribeiro, Pepa Delia, Conrado Paulino, Pepe Baconau, Silvinho Mazuca, Thiago Costa, Fábio Torres, Celso de Almeida, Paulo Paulelle, Jorge Savedra, Sílvio Fats, Lito Robledo, Michel Leme, Jarbas Barbosa, Moacir Peixoto, Rubens Barsotti, Luís Chaves, Itamar Colaso, Célio Barros, Rodrigo Botermaio, Rogério Botermaio, Ademir Cândido, Laércio de Freitas, Lelo Izar, Vinícius Dorin, Nélson Aires, Roberto Sion, Fernando Correia, Toninho Pinheiro, Boneca, Chu Viana, Roberto Dantas, Rodrigo Ursaia, Roland Wagner, Valter Pinheiro, Arrudinha, João de Deus, Nelson Rubo, Jovito, Alonsito, Roberto Galhardi, Bira, Osmar Barutti, Conrado Paulino, Luiz Chaves, Edmundo Villani Cortês, dentre outros.

Nas casas de Jazz atuou em: “Ao Vivo Music”, “Opus 2001”, “Sanja Jazz Bar”, “Jazz and Blues”, “Café Piu Piu”, “Baiuca”, “Blue Night”, “Bourbon Street”, “Melograno Jazz Bar”, “All off Jazz”, “Tom Tom Jazz Bar”, “Teta Jazz Bar”, “The River Café – New York”, entre outras.

Joseval trabalhou com os cantores Agnaldo Rayol, Ivete Matos, Ralf, Francisco Petrônio, Cristina Campos, Roberto Leal, Mário Armstrong Jr., David Gordon, Ísis Gordon, Tony Gordon, Celso Miguel, Geana Viscardi, Babi Reis, Vera Lúcia, Mara Melgis, entre outros.

Atuou nas seguintes Escolas de Música: Conservatório do Morumbi (1985), Conservatório da Mooca (1985), Clam – Escola de Música dirigida pelo grupo Zimbo Trio (1991 a 1993), e Conservatório de Tatuí (2002 até os dias atuais).

O músico tocou e ministrou aulas em vários Festivais de Música: Festival de Inverno de Campos do Jordão (2002 e 2003), Festival de Inverno de Presidente Epitácio (2003), e Festival de Inverno e Curso de Férias de Tatuí (2004 a 2006). Desde 1992 desenvolve um método próprio de ensino musical, ministrando aulas em domicílio de violão, de guitarra, de contrabaixo e de piano.

Em 2014 completou 20 anos de parceria com o saxofonista Hector Costita, tendo realizado mais de 2 mil apresentações em todo o Brasil. Mantém o “Joseval Paes Trio” (com Heverton Silveira, na bateria, e Felipe Brisola, no contrabaixo). É professor de guitarra e contrabaixo elétrico de MPB & Jazz no Conservatório de Tatuí, onde também é guitarrista da “Jazz Combo”.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Cleide Oliveira Orsi

 Cleide Oliveira Orsi – A patrona da nova escola nasceu em Tatuí no dia 18 de maio de 1935. Filha de Alberto Olivieri e Ida Bosso Olivieri, casou-se com Sergio Orsi no dia 5 de junho de 1958 e teve 4 filhos: Maria Cristina Orsi Machado de Souza, Maria Ligia Orsi Neves de Campos, Sergio Orsi Filho e Antônio Augusto Orsi.

Formada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras “Sedes Sapientiae”, de São Paulo (bacharelado) e pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, de Sorocaba (licenciatura), Cleide cursou pós-graduação na UNIMEP, em Piracicaba. Trabalhou como professora na E.E. “Barão de Suruí” e em faculdades de Filosofia, em Sorocaba e Tatuí. Ela foi também diretora de escolas em Angatuba, Cesário Lange, Cerquilho e Tatuí, se aposentando como supervisora de Ensino, em 1984 – um dos maiores cargos da Secretaria Estadual de Educação.

Cleide escreveu artigos para os jornais “O Progresso de Tatuí” e “Querigma” (da Igreja Católica). Na “Rádio Notícias” de Tatuí, foi precursora do programa “Cinco Minutos com Jesus”, exibido todos os dias, de segunda a sexta-feira. Foi também uma líder dentro da Igreja Católica de Tatuí e região, atuando em várias pastorais e movimentos, como no Movimento Familiar Cristão (MFC) e na Renovação Carismática Católica (RCC), onde exerceu as funções de coordenadora de Grupo de Oração, pregadora, ensinamento bíblico, entre tantos outros trabalhos cristãos desenvolvidos na cidade.

Infelizmente, Cleide Orsi veio a falecer em 18 de março de 2011, seu velório aconteceu na Igreja Matriz de Tatuí, a agora Basílica Nossa Senhora da Conceição, e o seu sepultamento foi no Cemitério Cristo Rei. Até hoje ela é lembrada com muita alegria por aqueles que a conheceram e puderam absorver um pouco de seus conhecimentos.

sábado, 5 de março de 2022

Rafaele Breves


Rafaele Breves – Atriz, jornalista, capoeirista, gestora pública e youtuber, Rafaele iniciou seus estudos teatrais em 2000, no Conservatório de Tatuí, formando-se em Teatro Infantil no ano de 2006 e em Teatro Adulto em 2009. Na instituição, permaneceu por 10 anos, atuando em mais de 25 espetáculos e participando de diversas oficinas de corpo, cenografia, direção e voz, com grandes nomes, como Alberto Gaus, Vanderlei Piras, José Renato, Clóvis Garcia, Abílio Tavares, Ivan Cabral, Edgar de Castro, Marcelo Lazaratto, Marcos Pavanelli e Reinaldo Renzo.


Foi integrante da “Cia de Teatro” do Conservatório de Tatuí, como aluna bolsista, entre 2008 e 2010, atuando em montagens de espetáculos, mostras e festivais, sob direção de Carlos Ribeiro. Ela também participou de Oficinas, de mostras principal e paralela e júri popular de sete FETESP’s – Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo.


Rafaele participou do “8º Festival Estudantil SESI de Teatro”, com o espetáculo “O Primeiro Voo de Ícaro”, de Luís Alberto de Abreu, com o qual recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante. Em 2008 e 2009 integrou o Projeto “Conexões”, uma parceria entre a “Cultura Inglesa”, o Colégio “São Luís”, o Teatro Escola “Célia Helena”, o “British Consul” e o “National Teather”; além disso, participou de workshops com Mário Viana, Noemi Marinho, Luís Alberto de Abreu, Max Key (diretor do “National Theatre”, de Londres), Sérgio Roveri e Gilberto Dimenstein.


Em 2011 formou-se jornalista pela Universidade de Sorocaba (Uniso), na qual foi bolsista pelo Programa PIBIC/CNPq com a iniciação científica “Aspectos estéticos e legenda como produção de sentidos na mensagem jornalística”. Nesta área, trabalhou como estagiária na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Tatuí, como produtora de conteúdo para a TV Sorocaba SBT e, atualmente, é jornalista do Grupo CCR, onde trabalha na comunicação interna e externa da empresa, fotojornalismo, gerenciamento de crise, rádio interna, produção de eventos e cerimoniais.


Ainda na área de Comunicação, em 2013 participou do curso de documentário da Oficina “Grande Otelo”, de Sorocaba, ministrada pelo publicitário Adriano Viega, que teve como resultado o vídeo “Pé Vermeio”, sobre a história do artista plástico Jaime Pinheiro. Entre 2010 e 2012, integrou o Núcleo de Pesquisa Cênica “Eu – Outro”, que de modo independente viajou com o espetáculo teatral “Favores da Lua – o Prólogo”, baseado em 15 contos de Charles Baudelaire, desenvolvendo sua assinatura cênico-estética. O espetáculo percorreu 12 cidades do Estado de São Paulo e teve direção de Juliano Casimiro.


Em 2014 passou a integrar a Companhia de Teatro “Atores em Conserva”, de Tatuí, na qual participou de diversos festivais, incluído o renomado Festival Internacional de Curitiba. Com esse grupo realizou diversas atividades supervisionadas pelo “Programa de Qualificação em Artes – Projeto Ademar Guerra”, idealizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura. Em 2015, fez uma participação especial no espetáculo “Auto da Paixão e da Alegria”, do dramaturgo Luís Alberto de Abreu, encenado pela Cia de Teatro “Sete Chaves”. Na oportunidade participou do Festival de Teatro de Avaré e conquistou o prêmio de melhor atriz. Em 2020, conquistou sua segunda graduação do Ensino Superior, finalizando o curso de Gestão Pública, pela Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).


Atualmente, Rafaele é voluntária em projetos sociais, planejando e participando de iniciativas do terceiro setor nas áreas social, cultural e esportiva. Ela também é professora de capoeira para crianças em vulnerabilidade social e ativista em coletivos de mulheres pretas.


Sobre diversidade, Breves também tem se especializado no assunto, realizando cursos na Faculdade Cásper Líbero e na Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), onde teve aula com os principais nomes do cenário nacional no tema, como Ricardo Sales, Reinaldo Bugarelli e Margareth Goldenberg.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Dr Xavier - José Roberto Xavier da Silva

José Roberto Xavier da Silva – 70 anos, nascido em Tatuí, formação de nível superior em Direito, pela FADI de Sorocaba e Ciências Químicas e Biológicas, pela Faculdade Nossa Senhora do Patrocínio, de Itu. Exerceu o cargo de Professor em Tatuí, Porangaba e Guareí. Delegado de Polícia, exerceu o cargo em Reginópolis (região de Bauru) e Tatuí. Vereador em Tatuí no exercício de dois mandatos, entre os anos 1997 a 2000 e 2009 a 2012, sendo Presidente da Câmara Municipal no biênio 1997/1998. Foi secretário de Segurança de Segurança Pública nos mandatos dos prefeitos Luiz Gonzaga Vieira de Camargo e Maria José Vieira de Camargo. No mandato do prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior, ocupa o cargo de Diretor Estratégico, lotado na Secretaria de Administração e Transporte Público.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Nicolás Mariano Noya


Nicolás Mariano Noya – Baterista, percussionista e pintor nascido em 1993 em Catamarca, na Argentina. Reside em Tatuí desde 2014, onde estudou percussão e, atualmente, estuda bateria. No campo das artes visuais já estudou com alguns professores na Argentina e sempre se valeu da observação da natureza ao seu redor para aprender a representar imagens. Também no país vizinho, Noya elaborou diversos murais com o coletivo “APM Crew”.

Ele também é desenhista das artes do grupo “Pupa Kanda & Afrosom”, do qual é percussionista. Desde 2020, Nicolás se encontra explorando artes que mostram a complexidade da cultura latino-americana, experimentando a criação de pigmentos naturais, aquarelas e lápis. Atualmente elabora uma exposição com o tema “resiliência”, para a apresentação musical do “Estúdio 179”, em Boituva.

10/12/2021

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Nossa Trupe Teatral


Nossa Trupe Teatral – Formada por três atores e pesquisadores, a “Nossa Trupe Teatral” é um grupo sediado em Tatuí desde 2011, tendo como eixo de investigação processos de criação teatral fundamentados no ofício do ator. A Trupe tem verticalizado suas pesquisas em algumas áreas de conhecimento, tais como a linguagem do palhaço, a relação corpo e voz e processos vinculados à pedagogia do fazer teatral.

O grupo acredita que as práticas artísticas de criação e pesquisa, como micro espaços de reflexão sobre questões latentes na sociedade contemporânea, emergem da trajetória e do anseio por um modo de fazer artesanal, que busca ampliar a compreensão frente a princípios referentes ao trabalho do ator e a relação entre vida/obra/arte. Nessa trajetória nascem os espetáculos: “Seu Bonanza”, “Presentes Memórias de Kaspar Hauser”, “O Pastelão e a Torta” e “A incomum arte de não prestar pra nada”.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Maria José Vieira de Camargo

Maria José Vieira de Camargo – Natural de Angatuba (SP), Maria José Pinto Vieira de Camargo (Maria José Gonzaga) nasceu em 10 de junho de 1946. Foi casada com o ex-prefeito e ex-deputado estadual Luiz Gonzaga Vieira de Camargo. O casal teve duas filhas, Alessandra e Juliana e 5 netos.

Professora, foi empresária e dirigiu o Escritório Santa Cruz por cerca de 40 anos. Durante oito anos (2005/2012) dirigiu o Fusstat (Fundo Social de Solidariedade), na gestão do prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo.

À frente do Fusstat realizou ações pioneiras e inéditas, como a criação dos Centros de Capacitação nos bairros, Casamento Comunitário, Bazares e Feiras e o Projeto “Envelhecer com Qualidade de Vida”. Defendeu a geração de renda e o acolhimento humano como forma de dar dignidade às pessoas.

Disputou e venceu duas eleições municipais. Foi a 37ª prefeita de Tatuí, eleita para o mandato 2017/2020, com 51,38% dos votos válidos, em 2016. Foi reeleita em 2020, com 58,29% dos votos válidos, para um segundo mandato, no período 2021/2024.

Foi a segunda mulher a ocupar o cargo máximo do Poder Executivo de Tatuí e a primeira eleita pelo voto popular. A primeira prefeita de Tatuí ocupou o cargo entre 1945 e 1947, foi Francisca Pereira Rodrigues, a professora Chiquinha Rodrigues (1896/1966).

A gestão de Maria José Gonzaga à frente da Prefeitura de Tatuí foi marcada pela superação de vários desafios, desde a reestruturação da infraestrutura, investimentos na Educação, Cultura, Esportes, Meio Ambiente, Social, Segurança e a reestruturação da Santa Casa local, que foi toda reformada.

Maria José Gonzaga faleceu no dia 9 de agosto de 2021, aos 75 anos. Seu corpo foi velado sob forte emoção no Santuário da Imaculada Conceição, com as presenças de diversas autoridades. O seu sepultamento aconteceu no Cemitério Cristo Rei, em Tatuí.

Deixou um legado de obras e ações humanizadas e alguns projetos praticamente prontos, como o novo Paço Municipal. Aos mais próximos, repetia com frequência uma frase que a definia muito bem: “Onde existe Amor … Deus aí está!”.

Jessé Jackson

Jessé Jackson – Iniciou seus estudos musicais aos 13 anos de idade, tocando clarinete. Em 2006, ingressou no Conservatório de Tatuí, cursando baixo acústico com os professores Sérgio Frigério e Felipe Brisóla, onde participou da 1ª Orquestra Juvenil, da Big Band Jovem. No Conservatório, foi aluno bolsista dos cursos de MPB e Jazz e integrante do “Helena Venturelli Trio”, grupo no qual gravou seu primeiro CD instrumental.

Apresentou-se em várias cidades brasileiras e em programas de TV, participando de diversos festivais, como o Festival de Música Instrumental na Unicamp, promovido pela Furnas Usinas Elétricas. Participou, também, do quarteto “Coisa Brasileira”, acompanhando a cantora peruana Paola Quadros. Em 2010, fez parte do quarteto “Casa de Marimbondo”, com uma turnê no Chile contando a história do samba, a convite da Faculdade Católica Del Norte, em Antofagasta – esta turnê percorreu as cidades de Calama e San Pedro do Atacama. No mesmo ano, foi homenageado por Tiago do Espírito Santo, como aluno destaque de Baixo Elétrico, do “Painel Instrumental de Música Brasileira”, do Conservatório de Tatuí.

Em sua carreira, Jessé teve a oportunidade de tocar com grandes nomes do cenário musical, como o pianista cubano Yaniel Matos, Tiago do Espírito Santo e Vinicios Dorin; e, na música Gospel, acompanhou Robson Nascimento, Álvaro Tito, Coral Kadoshi e Marquinhos Gomes. Foi diretor musical e preparador vocal nos espetáculos “O Verdadeiro Sentido do Natal” e “Passos de Amor”, na cidade de Tietê, com a participação do coro de crianças do “Educandário Rosa Mística”.

Atualmente é diretor, professor e proprietário do espaço cultural “Melody Music Arts”, em Tatuí; professor de Musicalização nos Colégios Objetivo (Tietê), Origem (Cerquilho), Educandário Rosa Mística (Tietê); e atua como músico, compositor e ator no Grupo “Asas – Contação de História, Recreação e Música”.

Companhia de Maria


A Companhia de Maria é um grupo artístico tatuiano e são seus integrantes: Renata Ramos, Maria Sbrissa e o músico violonista e compositor Jimmy Andrey. A iniciativa do projeto é assinada por Renata Ramos, que é formada em Teatro pelo Conservatório de Tatuí e em Artes Visuais pela Uninter, iniciou sua produção teatral na escola, aos nove anos e para dar continuidade nos estudos entra para o Conservatório de Tatuí aos 11 anos, onde se forma em 2017, participando em mais de 15 espetáculos teatrais. Em São Paulo, atua integrando o grupo As Alziras, apresentando-se no show “Conversas e Memórias”, espetáculo “Páginas Soltas”, com orientação do renomado diretor teatral João das Neves, um dos fundadores do memorável Grupo Opinião. Em 2019 entra para a Companhia de Opinião, onde, contemplada pelo Proac, executa o espetáculo “Opinião Conta Dandaras”, em 2020. Atualmente dedica-se a conciliar maternidade, junto à conclusão de licenciatura de Pedagogia, a pós-graduação em Metodologia do Ensino da Arte e a elaboração de projetos culturais.

16set2021

Beatriz Abreu


Beatriz Abreu tem 28 anos de idade e leciona Língua Portuguesa há 10 anos; é pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Estrangeira e, atualmente, mestranda em Artes da Cena, na Escola Superior de Artes “Célia Helena”. Ela transita entre a educação, o meio artístico e a pesquisa acadêmica.

Sua investigação une a prática pedagógica (ênfase em Literatura) à disseminação e criação de cultura; além de estudar as relações entre voz, corpo e política. Beatriz é vencedora de diversos concursos literários – inclusive a nível nacional -, tendo experiência em escrita criativa, a qual trata em seu primeiro livro.

17set2021

Mel Moreira

Mel Moreira – Formada em Canto Lírico no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” (2012-2017) e com aperfeiçoamento em “Canções e Árias de Ópera dos Séculos XVIII e XIX”, concluído em 2018. Possui curso técnico em Instrumento Musical, pela ETEC de Artes, e curso de Musicalização para Educadores. É graduada em Psicologia.

Foi chamada para audição dos musicais “Mary Poppins”, “Les Misérables” e “O Fantasma da Ópera”, da Companhia T4F, e “A Bela Adormecida”, da Companhia Primeiro Ato Theatro Musical. Aprovada para o curso “Introdução a Musicais: Vozes para Coro”, com Fernando Grecco, na SP Escola de Teatro, fez o espetáculo “Que Este Mundo Vai Virar”, também de Fernando Grecco.

No Coral Corporativo do Resort Mavsa, de Cesário Lange, atuou como regente no projeto “Vozes de Natal 2019”. Exerceu, de junho de 2014 a dezembro de 2016, a função de monitora de dois coros, infantil e adulto, do Projeto de Iniciação Musical no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), de Tietê, e, também, de Laranjal Paulista. Cursou dois semestres de Piano Complementar. Foi bolsista do 1° Festival Coral de Campos do Jordão, em abril de 2014, e do Coro Sinfônico do Conservatório, de setembro de 2012 até 2018. Participou de diversas obras em concertos na Sala São Paulo. Foi selecionada para o papel de Bastienne e atuou em um dos elencos da ópera “Bastien und Bastienne”, de Mozart, montagem realizada em 2013 pelo Núcleo de Ópera do Conservatório de Tatuí. Foi campeã na categoria adulto do “FestCEU”, de Osasco, um festival de música com competição entre cantores. Foi convidada para a seletiva do programa “The Voice Brasil”, em 2017.

Mel Moreira foi convidada para eventos particulares de pessoas influentes, como o aniversário de Alê Costa, da Cacau Show, e o aniversário da mãe de Fernando Scarano, da Frutap. Também participou do projeto “Natal a Domicílio”, patrocinada por algumas empresas das cidades de Cerquilho, Tietê e Laranjal Paulista.

Atualmente cursa Regência, também no Conservatório de Tatuí, sendo aluna da professora Marilane Bousquet desde o 8º semestre, sendo anteriormente orientada pela professora Cristine Bello Guse. É proprietária da escola de música “Melsik”, na cidade de Boituva, onde ministra aulas de canto. Também atua como educadora musical do Projeto “Guri”, na cidade de Cerquilho.

Os contatos de Mel Moreira são: Instagram (https://bit.ly/341eDuk), Youtube (https://bit.ly/2SfaXmk) e Facebook (https://bit.ly/3f5qFsQ), telefones (11) 99927-2114 e (15) 99689-8275, e e-mails merlisems@hotmail.com e merlisems@gmail.com.

17set2021

sábado, 14 de agosto de 2021

Semana Paulo Setúbal

Idealizada por Fernando Guedes de Moraes, Celso Vieira de Camargo e Paulo Sílvio Azevedo, a primeira Semana Paulo Setúbal ocorreu em 1943 e se tornou para os tatuianos a principal semana de Arte e Cultura de Tatuí.

Registros históricos se fundem diante da memória de Paulo Setúbal. Primeiro, é o sentimento de salvaguarda, por meio de um Museu; posteriormente o festivo, com uma Semana dedicada à Arte e à Cultura local. Assim, o Museu Histórico Paulo Setúbal começou a funcionar em 1956, durante a “Semana Paulo Setúbal”, na Sala dos Professores da então Escola Industrial (hoje Etec) Sales Gomes, onde permaneceu por algum tempo. No mesmo ano, o Museu passou a funcionar em um prédio cedido pelo Banco Sul Americano do Brasil, atualmente Banco Itaú, cujo principal acionista - Olavo Setúbal - era filho do escritor tatuiano Paulo Setúbal.

Em 2 de janeiro de 1957, por meio da lei 3.690, o Governo do Estado de São Paulo oficializou a “Semana Paulo Setúbal”, que seria realizada de 5 a 11 de agosto em Tatuí. Em 11 de agosto de 1956, a Casa de Cultura Paulo Setúbal inicia seu funcionamento, a título precário e sem personalidade jurídica.

No dia 11 de julho de 1958, o decreto 33.092 instituiu dois prêmios, em dinheiro, com a denominação “Prêmio Literário Paulo Setúbal”. Em 1962, a Casa de Cultura passa a ser subordinada à Secretaria de Governo do Estado de São Paulo. Em 1º de janeiro de 1965, a Casa foi instalada na Rua XI de Agosto, nº 688.

Em 22 de setembro de 1966, os valores do Concurso foram elevados e estabeleceu-se, naquele ano, um regulamento para o Concurso. O decreto 46.811, de 22 de setembro de 1966, institui o Museu Histórico de Tatuí, subordinado à Casa de Cultura. Em 1968, aos 18 de janeiro, o decreto 49.226 transfere o equipamento cultural para a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo.

Depois de longos anos sem a realização do Prêmio Literário Paulo Setúbal, a Prefeitura de Tatuí, por meio do gestor cultural Jorge Roberto Rizek e sua equipe, promoveu, em 2002, o resgate do Concurso, de abrangência municipal, dedicado exclusivamente para a Rede de Educação, sendo denominado Concurso Paulo Setúbal de Literatura e Artes Visuais. No ano seguinte, em 2003, foi criado um concurso de abrangência nacional, o Prêmio Literário Paulo Setúbal de Contos, Crônicas e Poesias. Em 2009, foi realizado um concurso para definir a marca do Concurso – que segue até o momento sendo utilizada -, e é representada pelo bordado do galardão usado pelo escritor em sua posse na Academia Brasileira de Letras e que se encontra em exposição na Sala do Patrono, no Museu Histórico Paulo Setúbal.

Em 7 de agosto de 2017, a prefeita Maria José Vieira de Camargo sancionou a Lei Municipal 5.113, que cria a “Semana Paulo Setúbal” em Tatuí. Naquele ano, a 75ª Semana Paulo Setúbal era dedicada aos 80 anos de falecimento do escritor tatuiano, que teve seu protagonismo na história da literatura brasileira; por esse motivo, o tema da Semana era “Tatuí na Obra de Paulo Setúbal”. Em 2018, o Prêmio Literário Paulo Setúbal de Contos, Crônicas e Poesias, promovido em âmbito nacional, passou a contemplar o Prêmio “Galardão”, que premia escritores da terra natal de Paulo Setúbal.

No ano de 2019, os vencedores do 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente, passaram a receber um troféu elaborado em latão polido (ouro), em alumínio polido (prata) e em latão patinado de castanho (bronze), todos personalizados com base de granito e plaqueta em latão com o nome dos vencedores gravados.

Devido à pandemia da Covid-19, em 2020, o Prêmio Literário Paulo Setúbal, de abrangência nacional, que fez alusão ao Centenário do edifício sede do Museu, foi realizado de forma virtual, registrando recorde de inscrições: 2.249, sendo 1.981 on-line e 368 via Correios. Segundo levantamento da Secretaria de Cultura, o certame recebeu inscrições de 424 cidades de todos os Estados do Brasil. Naquele ano, o Concurso de Literatura e Artes Visuais não foi realizado para a Rede de Educação, devido à ausência das aulas presenciais.

Para este ano de 2021, da “79ª Semana Paulo Setúbal”, o Prêmio Literário Paulo Setúbal, de abrangência nacional, bateu novo recorde de inscrições: foram computadas 2.714 inscrições, provenientes de 526 cidades de 26 Estados e do Distrito Federal. Na modalidade “Contos”, 983 inscrições foram contabilizadas; em “Crônicas”, 540 inscrições; e em “Poesias”, 1191 inscrições. O Concurso de Literatura e Artes Visuais recebeu inscrições de 22 unidades escolares, sendo: 16 municipais, 4 estaduais e 2 particulares, totalizando 124 inscrições. E a grande novidade deste ano é a premiação para o 1º Festival de Arte e Cultura de Tatuí, que recebeu 109 inscrições no período de 18 de junho a 19 de julho de 2021.

(Do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Tatuí, com copidesque do DT)

Paulo Setúbal

Paulo de Oliveira Leite Setúbal nasceu em Tatuí no dia 1º de janeiro de 1892. Filho de Antônio de Oliveira Leite Setúbal e Tereza Nobre Setúbal, iniciou os estudos na escola particular de Chico Pereira, onde, depois, também frequentou o Grupo Escolar. Fez o Ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Carmo, em São Paulo. Formou-se, em 1914, como bacharel em Direito, em São Paulo. Na época, seus poemas já haviam sido publicados na primeira página do jornal “A Tarde”.

Em sua juventude, com saúde debilitada, procurou repouso em Tatuí e, posteriormente, em Campos do Jordão. A pandemia da gripe espanhola, que atingiu o mundo entre 1918 e 1919, acometeu de forma séria a saúde do escritor tatuiano; o organismo, porém, reagiu e ele pôde entregar-se às letras, seguindo sua vocação de poeta e historiador. Escritor desde os primeiros tempos de estudante, colaborou em quase todos os jornais e revistas literárias da época, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Escrevia notadamente para a revista paulistana “A Cigarra”. Entre os jornais que contaram com sua colaboração mais assídua, figuram o “Diário Popular”, o “Estado de São Paulo” e o “Jornal do Comércio”.

A jornada literária do escritor Paulo Setúbal ocorre em 1920, com a publicação de seu livro de poesia “Alma Cabocla”, composto de vários poemas com linguagem simples de sua terra natal, cuja edição, de 3 mil exemplares, esgotou-se em um mês.

Setúbal dividiu sua obra em 4 capítulos: “Minha Terra” (10 poesias); “Moita de Rosas” (12 poesias); “Flocos de Espuma” (13 poesias); e “Sertanejas” (5 poesias). No capítulo “Minha Terra”, a primeira poesia, curiosamente chamada “De Volta…”, é possível sentir na alma a emoção de quem volta à sua terra e à sua gente, tamanha é a perfeição da descrição. A comunhão com o campo é tão intensa que pode ser percebida, por exemplo, no seguinte verso: “Que alegria vegetal!”. Já no capítulo “Moita de Rosas”, a poesia “Os Quinze Anos – Essa fase da vida”, é cantada em verso por Paulo Setúbal. Segundo ele, “aos quinze anos, tudo nos sorria”, e por aí vão as lembranças e as aventuras de um beijo roubado. A jovialidade feminina, que, nessa idade, tem um pouco de menina e um pouco de moça, está retratada na poesia intitulada “Quinze Anos”. No capítulo “Flocos de Espuma”, a poesia “Sinhá Anna” mostra uma velhinha muito querida por todos; o poema fala sobre a saudade que sente dela e de algumas lembranças, como do lugar em que ela vivia e que sempre lhe trazia broinhas fresquinhas. No capítulo “Sertanejas”, “Nelas” a faceta original do poeta é marcante, a vivência interiorana é descrita nos versos com muita intensidade.

“Alma Cabocla”, de Setúbal, é considerada fantástica, suas poesias são bastante descritivas, trazem uma linguagem fácil e fazem a imaginação do leitor viajar por sua terra natal, como se realmente estivesse presente. O interessante em suas poesias é que ele sempre romantiza a vida no campo e apresenta a vida urbana como um lugar de preocupações e de caos, levando o leitor a impressão de que se ele pudesse, voltaria de vez para aquelas terras.

Entre 1925 e 1935, publicou vários romances históricos, entre eles: “A Marquesa de Santos”, “O Príncipe de Nassau” e “A Bandeira de Fernão Dias”. Trabalhou como colaborador do jornal “O Estado de S. Paulo”. Foi deputado estadual, renunciando ao mandato por ter agravada sua tuberculose. Publicou, nos anos seguintes, livros de contos, crônicas e memórias. Poeta vinculado à estética parnasiana, Paulo Setúbal tematizou em seus versos a vida dos camponeses, dos caboclos do interior de São Paulo. Pela escolha do tema, na época foi chamado de “poeta regional”.

Em 22 de junho de 1922, casou-se com Francisca de Souza Aranha, filha do senador Olavo Egydio Aranha, com quem teve três filhos: Olavo Egydio (ex-prefeito de São Paulo), Maria Vicentina e Terezinha. O casamento aumentou-lhe a segurança e a prosperidade. Sua esposa foi, além de companheira em um lar feliz, a inspiradora, a secretária, a revisora de suas obras, de quem passou a ser, sempre, a primeira leitora, a crítica e a confidente.

Setúbal foi, em meados dos anos 1920 e nas décadas de 1930 e 1940, um dos escritores mais populares do Brasil, especialmente por seus romances históricos – gênero quase abandonado atualmente. Seus livros, cujas capas foram assinadas por J.Wast Rodrigues, um dos maiores artistas gráficos, prenunciavam os modernos best sellers e, alguns, foram traduzidos para outras línguas. Setúbal escreveu, além do livro de poesias “Alma Cabocla”, o livro de memórias “Confiteor”.

O escritor foi eleito no dia 6 de dezembro de 1934 e tomou posse em 27 de julho de 1935, sendo recebido pelo acadêmico Alcântara Machado, para ocupar a cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras, antecedida por João Ribeiro.

Paulo Setúbal faleceu em São Paulo, no dia 4 de maio de 1937. Neste mesmo ano, segundo o livro “Memórias de Tatuí e do Lar São Vicente de Paulo”, de Dom José Melhado Campos – que descreve o mês de maio de 1937 -, em uma aula de Português no então Ginásio Estadual de Tatuí, o professor e poeta José Lannes faz um comentário sobre a recente morte de Paulo Setúbal e pede um minuto de silêncio; todos emudecem, comovidos. E, na cabeça do jovem Nilzo Vanni passa-se uma ideia temerária: reunir em um Museu todos os pertences do poeta desaparecido.

Com esse sentimento enlutado de Nilzo Vanni, surge a vocação principal do Museu Histórico “Paulo Setúbal”: salvaguardar a história de Tatuí e dos tatuianos. Em consequência de sua vocação, o escritor tatuiano Paulo de Oliveira Leite Setúbal, imortalizado pela Academia Brasileira de Letras, tornou-se o patrono do Museu Histórico, cujo acervo ocupa o edifício centenário da Praça Manoel Guedes, nº 98. Sendo Paulo Setúbal, ilustre filho da terra, o Museu, cumprindo sua vocação, realiza a salvaguarda de sua vida e de suas obras, promovendo, anualmente, a Semana que tem o seu nome.

(Texto do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Tatuí)

Chico Pereira

Chico Pereira – Francisco Evangelista Pereira de Almeida, o Chico Pereira, nasceu em Tatuí no dia 27 de dezembro de 1857. Filho de Antônio Pereira de Almeida e de Maria Francisca de Almeida. Fez os estudos primários em Tatuí e, a seguir, estudou no Convento do Carmo, em Itu, onde teve a instrução normal em conjunto com ensino religioso. Quando deixou o colégio, após perder seu pai, foi morar com sua irmã Aninha, em um sítio próximo a cidade de Pereiras, onde se dedicou a lavoura.

Com apenas 14 anos de idade, já trabalhava no comércio. Por volta de 1880 era professor particular de meninos. Verdadeiro catequista, pela bondade inata, em breve reuniu ao redor de si todas as crianças e adultos do bairro, aos quais ensinava o catecismo. Desde criança Chico Pereira praticava a caridade, visitando os pobres e os enfermos e oferecendo assistência. Confortava-os espiritualmente, ao mesmo tempo em que os socorria pecuniariamente, à medida de suas necessidades. Na quaresma costumava fazer ao redor de sua casa as estações do caminho do Calvário. Nessas ocasiões, convidava todos os empregados e família para praticarem juntos o piedoso exercício da Via-Sacra.

Dedicou-se também a profissão de tanoeiro. Foi escrivão da coletoria e escrivão de vara. Estudou e foi a São Paulo prestar exame, recebendo carta de professor de Palácio. Durante 10 anos foi professor do primeiro grupo escolar de Tatuí, o “João Florêncio”. Lecionou por cinco anos no segundo Grupo Escolar de Tatuí. Encerrou sua vida no magistério, no Grupo Escolar do Bairro Santa Cruz, onde aposentou-se em 20 de outubro de 1921.

Chico Pereira foi uma personalidade singular que dedicou toda sua existência à prática do bem, da caridade e da religião. Homem de presença discreta e firme. Homem de fé, que sensibilizou a todos que o conheceram.

Foi um dos fundadores da Sociedade São Vicente de Paulo, de Tatuí, cujo asilo se recolheu em 18 de abril 1938. Neste local, imediatamente conquistou os velhinhos, com sua voz baixa de quem reza. Com seu jeito conciliador, de quem evita o dissabor. Era líder porque transmitia a fé, a coragem, a serenidade de quem não se apressa e que não se desvia do rumo traçado.

Faleceu em 12 de agosto de 1944. Sua vida e sua história foram consagradas nas páginas do livro “Confiteor”, de Paulo Setúbal, seu aluno. Essa obra foi o último trabalho do autor. Em “Confiteor”, Paulo Setúbal, em um trecho, descreve assim o mestre: “Ele é um simples, um humilde, um apagado professor de escola primária. Foi meu primeiro professor. Seu Chico morava na mesma rua em que eu morava. A casa dele, lembro-me bem, era uma casinhola baixa, pintada de azul, com uma porta e duas janelas, modestíssima. Tinha dentro uma desguarnecida varanda telhavã e uma das pobres alcovas atijoladas e tristes. Nessa casa, todas as manhãs, à hora do almoço, entravam uns homens maltrapilhos, pé-no-chão, que viviam pela cidade ao deus-dará. Todas as tardes também, à hora do jantar, outros homens, igualmente maltrapilhos, igualmente pé-no-chão, entravam silenciosos por aquela casinhola adentro. Iam até a cozinha. Aí havia uma comprida mesa de peroba, enegrecida e nua, onde se enfileiravam toscos pratos de folha, seu Chico dava de comer aos bandos esmolambados… Os enterros que viam da roça, à falta de lugar apropriado, passavam pela sua casa. Lá numa pequena sala, removidos ligeiramente os moveis, o caixão passava a noite. E junto Chico Pereira – com o morto, pessoas que entravam e saiam, velas que eram acesas e se consumiam. Seu Chico sacrificava mais uma noite de sono, unicamente para fazer um ato de caridade”. Enfim, este foi Chico Pereira, um homem simples, porém único em sua grandeza espiritual.

Em março de 1970, foi inaugurado em Tatuí o Grupo Escolar Ginásio “Chico Pereira”, em sua homenagem. A biografia do professor foi retirada do livro “Ilustres Cidadãos – Volume 1”, de Renato Ferreira de Camargo e Christian Pereira de Camargo.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Poty

A Poty é a linha de produtos cosméticos, de higiene pessoal e perfumaria, fabricada pela empresa Relva Tatuí Perfumaria Indústria e Comercio Ltda. 

Fundada em 1990, nasceu do desejo de seus fundadores de pesquisar, desenvolver e produzir cosméticos de alta qualidade aliando preço e desempenho, com o objetivo de conquistar a confiança e preferência dos nossos clientes e consumidores.

Setores: Cosmética
Tamanho da empresa11-50 funcionários
Sede: Tatuí, SP
Tipo: Empresa privada
Fundada em 1990
Localidade: Rua Professora Maria de Lourdes de Almeida Sinisgalli
Tatuí, São Paulo 18277-560, BR

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Pacheco - Francisco de Souza Bueno, músico

Prefeitura de Tatuí / Divulgação


Francisco de Souza Bueno, o Pacheco, nasceu em Porangaba no dia 11 de julho de 1936. Iniciou sua vida musical aos 13 anos de idade, tocando cavaquinho na Rádio Difusora de Tatuí e, aos 17 anos de idade, passou a tocar no conjunto “Ritmos de Mário Edson”, de Tatuí.

Em 1955, mudou-se para São Paulo e, convidado pelo grande músico Esmeraldino Salles, ingressou na Rádio e TV Tupi, onde acompanhou cantores famosos como Cauby Peixoto, Hebe Camargo, Ângela Maria, Nélson Gonçalves, Luiz Gonzaga e outros. Entre as décadas de 1950 e 1960, tocou com grandes chorões como Isaías do Bandolim, Evandro (Bandolim), Waldyr Azevedo e Sivuca.

Trabalhou em diversas boates, bares e casas noturnas de São Paulo, como Boate Oásis, Jardim de Inverno Fasano, Avenida Danças e Brasilian’s Bar. Nessa época, tocou nos conjuntos do sambista Caco Velho e do acordeonista italiano Uccio Gaeta, e acompanhou cantores como Altemar Dutra, Jair Rodrigues, Agnaldo Timóteo e Sérgio Reis.

Nos anos 60, ingressou no melhor conjunto de bailes existente no Brasil naquela época, o Super Som T. A., com quem tocou durante 15 anos antes de encerrar sua carreira musical. Nos conjuntos em que tocou, participou de diversos programas de TV, entre eles “Almoço com as Estrelas”, da TV Tupi, “Astros do Disco”, da TV Record, “Programa Jô Soares” e “Programa Silvio Santos”, do SBT.

Atuou em várias capitais e no interior do Brasil. Também tocou no exterior, em países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Estados Unidos e Peru. Lecionou violão, guitarra, contrabaixo e cavaquinho no Conservatório Musical Villa-Lobos até o ano de 2001, quando se aposentou.

Como compositor, tem diversas canções gravadas pela nova geração do Choro, como as meninas do “Choro das 3” (Elisa, Lia e Corina), o conjunto paulistano do João Macacão (Violão 7), e Adriano Amorim e Milton Mori (bandolim), entre outros.

Regressando a Tatuí, fez parte do Grupo Seresteiros com Ternura, coordenado por Maria Inês Camargo, e tocou no conjunto “Choro Vivo”, de Zé Fiuza, de Cesário Lange. Atualmente, integra o Grupo de Choro Mário Medeiros, de Tatuí.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Hélio Beijo-Frio

Aurélio Serrão Corrêa nasceu no bairro Guaxingu, em 8 de setembro de 1949, filho de José e Maria Concilia, e ficou conhecido como “Beijo-Frio” por causa da Sorveteria Beijo-Frio, da qual foi proprietário durante 18 anos. A sorveteria esteve localizada na rua 11 de Agosto (esquina com a Lúcio Seabra)e, depois na José Bonifácio e por fim na Praça Cesário Mota.

Nos anos 80, Helinho foi um dos responsáveis pela criação do Clube de Rodeio Tatuiano. Também foi apresentador do Torneio Estadual de Cururu, promovido pelo Conservatório de Tatuí.

Iniciou as atividades como radialista na Rádio Notícias de Tatuí, em 1998, apresentando o “Roda de Violeiros”, programa dividido em duas partes, com cururu e duplas sertanejas. Foi assim que conseguiu divulgar a música sertaneja raiz e os costumes do povo regional, enaltecendo a cultura e preservando a memória.

Helinho também apresentou o programa “Tarde Total”, que divulgava a música de tradição e raiz, também pela Rádio Notícias, e, atualmente, dedicava-se a realizar encontros de violeiros em Tatuí e na região.

Faleceu aos 71 anos, a um hora da madrugada do dia 5 de janeiro de 2021, no Hospital Regional de Sorocaba, de problemas cardíacos. Testou negativo para o coronavírus na pandemia de covid-19.

O velório aconteceu das 12h às 13h30 desta terça, no Velório Municipal de Tatuí, seguido do sepultamento no cemitério Cristo Rei, na avenida das Mangueiras, com cerimônia restrita, em virtude das determinações de distanciamento social, em prevenção à Covid-19.

Deixou os filhos Geraldo, Concília, Marco Aurélio, Aline, Camila e Caio Aurélio Côrrea, além de oito netos.

Foto e informações do jornal O Progresso de Tatuí.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Jornal Integração

O Jornal Integração foi fundado pelos jornalistas José Reiner Fernandes, Francisco José Lang Fernandes de Oliveira (Chico Lang) e Roberto Antonio Carlessi, o semanário nasceu na Faculdade de Comunicação Social “Cásper Líbero”, uma das mais importantes do Brasil, onde os jornalistas ainda estudavam. Somaram-se à ideia o professor Acassil José de Oliveira Camargo e o artista plástico Ivan Gonçalves, dois cidadãos aficionados pela imprensa. Desde a circulação de seu primeiro número, no dia 24 de dezembro de 1975, o jornal tinha o firme propósito de se solidificar e defender os interesses da comunidade tatuiana. Para alcançar seu objetivo, recebeu a colaboração e apoio de empresários e intelectuais que, através de suas páginas, expuseram ideias e defenderam posições, sempre procurando o bem estar da população. Inúmeras foram as campanhas cívicas defendidas pelo Jornal Integração.

Diego Dedablio

Foto: Prefeitura de Tatuí (2020)


Nasceu em Tatuí em 1987. Aos 11 anos de idade iniciou a produção de Histórias em Quadrinhos, escrevendo para jornais da região. Em 2000 deu início aos estudos em Arte Urbana – Graffiti e em Pintura. A partir de então, começou a atuar nas ruas com o intuito de fazer obras inteiramente públicas. Em 2005 realizou, no Conservatório de Tatuí, a Exposição “Sigilo”, primeira exposição de Arte Urbana na região. No ano de 2006, executou o projeto expositivo na Picida Yang Culture, em Tatuí, e assinou uma série de camisetas numeradas para a loja e para a marca. No ano seguinte, participou, com outros escritores de rua, da Exposição “Circuito Fechado”, na Associação dos Artistas Plásticos de Tatuí, que teve um recorde de público.


Aprimorou seus conhecimentos em 2008, iniciando os estudos de Cenografia e Iluminação Cênica no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, de Tatuí. No mesmo ano participou, em parceria com a cantora argentina Lila Ibarra, da apresentação “Mãe Terra, Madre Tierra”. Em Tatuí, participou com uma instalação no Projeto “Casa de Bamba” e foi agraciado com o 2º lugar no Mapa Cultural Paulista (Artes Plásticas), do Governo do Estado de São Paulo. Participou, com o setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, do Projeto “Conexões” pela Cultura Inglesa. E, em parceria com Lila Ibarra, participou expondo nas apresentações da cantora no Teatro Galatea, Resistência e Chaco-Argentina. Executou um mural em honra à Nação Indígena Toba, em Resistência, Chaco-Argentina, e outro mural em honra à herança da cultura negra, no Bairro Cambaquan, em Corrientes, Argentina. No ano de 2008, venceu o Prêmio Revista Bravo! de Ilustração, ilustrando o conto “Um Homem Célebre”, de Machado de Assis.


Em 2009, participou expondo no “8º Brasil Instrumental”, pela Cooperativa de Música em Tatuí; na exposição coletiva “Acúmulos”, na loja e galeria “Casa de Quem” em São Paulo; e ganhou a Bolsa de Estudos Vera Holtz, passando a residir em São Paulo.


Em 2010, iniciou os estudos de Xilogravura, Gravura em Metal e Litogravura, no Museu Lasar Segall, em São Paulo. Realizou a instalação “Interno & Externo”, a convite da Cultura Inglesa, de Presidente Prudente, e, na mesma cidade, assinou as ilustrações para a campanha publicitária da Cultura Inglesa. Participou do “8° Encontro de Graffiti Art”, de Santana do Parnaíba, e realizou a exposição “O Timbre do Silêncio”, exposição solo, a convite da Prefeitura de Tatuí. Trabalhou como arte-educador no Instituto Verde Escola, na Praça Victor Civita, em São Paulo.


No ano de 2011 participou do desfile do bloco “Filhos da Santa”, pintando painéis que desfilaram junto ao bloco no Bairro Santa Cecília, em São Paulo. Representou o Brasil, juntamente com grandes nomes do Graffiti Latino, no livro “Nuevo Mundo – Latin American Street Art”, de Maxiliano Ruiz (pesquisador de Street Art), com fotografias e texto, editora Gestalten – Berlim, Alemanha. Participou da exposição “Saudade do Futuro”, na 99ª Semana Euclidiana, em São José do Rio Pardo. Executou a performance de Live-Painting na Maratona de Cinema do Sesc Sorocaba. Realizou a exposição solo no “Rasgada Coletiva”, em Sorocaba, com obra de cunho gráfico (xilo, lito, recorte, gravura em metal e impressos). Executou performance no Fórum de Dança Contemporânea em Votorantim, pelo Sesc Sorocaba.


Em 2012 executou um mural para o projeto “R.U.A. Reflexo on Urban Art”, em Amsterdam, na Holanda. Ministrou um workshop sobre a filosofia do Graffiti com crianças e adolescentes no Lloyd Hotel – Culture Embassy, em parceria com o projeto “R.U.A. Reflexo on Urban Art”. Participou de um debate sobre Intervenção Urbana no Rasgada Coletiva, em Sorocaba.


No ano seguinte, 2013, expos no “Festival Livre”, da USP (Universidade de São Paulo). Em 2014 executou e apresentou a exposição solo “Infinita Finitude”, na Galeria Residência, em Bauru, e participou da exposição coletiva “Com Pos To”, na Verve Galeria, em São Paulo. Depois, em 2017, participou do “Vulica Festival”, realizando um mural público em Minsk, Bielorrússia, a convite da Embaixada Brasileira.


Já em 2018, no Museu Histórico “Paulo Setúbal”, o artista realizou uma exposição individual, com mais de 33 obras, incluindo pinturas, gravuras, colagens, desenhos em diversas técnicas, como spray, óleos, acrílicos colagem, objet trouve, assemblage, instalação, entre outros, que datam de 2012 a 2019.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Campo de Provas da Ford em Tatuí


Pioneiro no Brasil | Nos primórdios da produção nacional, no final dos anos 50, os carros eram testados em vias públicas, como a Rodovia Pedro Taques (atual Rodovia Padre Manoel da Nóbrega), que liga a Baixada Santista ao Vale do Ribeira, em São Paulo.
 
No final da década de 1960, a Ford sentiu a necessidade de dispor de uma estrutura própria para essas avaliações, com todos os requisitos de segurança e controle. Luc de Ferran, então supervisor da Engenharia de Veículos da Ford, encarregou o engenheiro de testes especiais Edgard Heinrich de procurar um lugar adequado para a construção das pistas. Heinrich sobrevoou a região de São Paulo, num raio de 100 km, e pelas condições do clima, topografia e altitude optou-se pela cidade de Tatuí. 

O primeiro terreno, uma antiga fazenda, foi comprado em 1970 e o segundo em 1971. No ano seguinte foi construída a primeira pista off-road, com 2 quilômetros de extensão. A inauguração oficial ocorreu em 1978, com uma pista asfaltada de 1.100 metros, trecho de baixa velocidade, algumas pistas de terra, garagem para seis veículos e escritório para 16 empregados. De lá para cá, a história do campo de provas da Ford está indissociavelmente ligada à evolução da indústria automobilística brasileira.

domingo, 21 de outubro de 2018

Ana Malta

Ana Malta iniciou seus estudos musicais no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí em 2000, no curso de canto lírico. Em 2006, na mesma instituição, formou-se em canto popular, sob a orientação da professora Andréa dos Guimarães. De 2002 até 2008 foi integrante do Coro do Conservatório de Tatuí (Da Boca Pra Fora), sob a regência do maestro Cadmo Fausto. Em 2004, no nível intermediário do curso de canto lírico, passou a ter aulas com a professora Mariana Cioromilla. Atualmente faz aulas com a professora Suely Freitas, prosseguindo assim os estudos do curso de canto lírico (nível avançado). Realizou cursos complementares no Conservatório de Tatuí como o de Ritmos Brasileiros, sob a orientação do professor André Marques. Em 2003, foi convidada por ele a integrar a Vintena Brasileira, sendo a única cantora do grupo. Com esse mesmo grupo gravou o CD “De Baque às Avessas”, lançado em junho de 2008. Também participou de cursos extracurriculares, workshops e festivais realizados no Conservatório de Tatuí na área instrumental e erudita desde 2000. Outros cursos que merecem destaque são o de percussão complementar com o professor Cléber Almeida (Trio Curupira), oficina com Itiberê Zwarg, piano complementar, teoria e solfejo, percepção musical, estruturação musical (harmonia funcional) e história da música. Em 2008 ingressou na Universidade Federal de São Carlos, no curso de Licenciatura em Educação Musical, obtendo a primeira colocação. No mesmo ano começou a ministrar aulas de canto popular na escola municipal de música de Porto Feliz. Em 2009, passou a exercer o cargo de professora de música na especialidade canto popular, no Conservatório de Tatuí.

Alberto Bento Dias

Alberto Bento Dias é formado em violão erudito e guitarra no curso de MPB&Jazz do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí. Na mesma instituição, foi integrante da orquestra Violões e Cia, e de vários grupos na área de MPB&Jazz, pela qual foi o terceiro colocado no 1º Concurso Estímulo de Violão. É graduando em educação musical pela Universidade Federal de São Carlos. Ainda como estudante, foi aluno dos mestres Mozart Mello e Ulisses Rocha, principais influências em sua metodologia de ensino. Dentre seus trabalhos instrumentais, destacam-se arranjos para musicais de dança e violão com o Balleteatro Fred Astaire, além de trabalhos com o trio Tatuvirado e o duo Com Fusão. Como solista, realizou apresentações em projetos sociais, shows, congressos, encontros e escolas, nas quais, invariavelmente, apresenta arranjos e composições próprias. Foi professor da Escola de Música Atenas, em Botucatu, e da Escola Camargo Guarnieri, em Tietê. Atualmente, trabalha como professor efetivo de música na Prefeitura de Tatuí; no Fundo Social de Solidariedade de Tatuí e no Conservatório de Tatuí. Mais informações: www.betinhodias.com . (Conservatório de Tatuí, 22/10/2018)

Érica Masson

Érica Masson é mestre em música pela Unicamp (Universidade de Campinas), tendo desenvolvido como dissertação “Elementos da Escrita de Nailor Azevedo ‘Proveta’ para Instrumentos de Sopro em seus Arranjos para Big Band”, sob orientação do professor-doutor Antônio Rafael Carvalho dos Santos. Desde 2000, atua como professora de Piano, Arranjo, Harmonia e Prática de Conjunto “Repertório” no curso de MPB&Jazz do Conservatório de Tatuí, sendo também a atual coordenadora da área de MPB&Jazz. É formada em música – habilitação piano pela faculdade “Carlos Gomes”, em São Paulo. Também formou-se pelo Conservatório de Tatuí no curso de piano MPB&Jazz. Lecionou Piano Popular e Prática de Repertório durante o I Festival de Música de Ourinhos (2001); ministrou aulas de harmonia, piano popular e performance no Conservatório Allegro em São Carlos (SP); integrou o Duo de pianos, juntamente com o pianista Paulo Braga (1999-2002); e participou, como convidada especial de algumas apresentações do grupo Bonsai Machine, formado pelo saxofonista Mané Silveira, o pianista Paulo Braga e o percussionista Guello. (Conservatório de Tatuí)

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

José Orlando da Cruz

José Orlando da Cruz nasceu em Tatuí, no dia 18 de agosto de 1952. Filho de Orlando Paulino da Cruz e Terezinha Camargo da Cruz, era casado com Deise Soares da Cruz.

Estudou o primário na Escola Modelo de Tatuí, concluiu o curso ginasial na Escola Estadual “Barão de Suruí” e entrou para o colégio normal na OET (Organização de Ensino Tatuiense), obtendo o diploma de professor de ensino primário, em 1970.

Texto extraído do título de cidadão benemérito, apresentado em novembro de 2000, pelo então vereador Marcos Donizetti de Campos, cita o assessor como “um homem dinâmico, acumulador de energias e nascido para o trabalho”.

Cruz obteve destaque no cenário político como articulador e coordenador das campanhas vitoriosas de Olívio Junqueira (1977), Joaquim Amado Quevedo (1992) e Ademir Signori Borssato (1996 e 2000) para o cargo de prefeito.

Indicou ao prefeito Borssato, em 1998, o nome do empresário Luiz Gonzaga Vieira de Camargo para concorrer à Assembleia Legislativa de São Paulo, como o candidato único de Tatuí.

Junto a Francisco Rossi, principal nome do Partido Democrático Trabalhista à época, conseguiu legenda para o empresário disputar as eleições. Gonzaga saiu vitorioso e tornou-se deputado estadual com mais de 37 mil votos.

Como presidente do diretório municipal do Partido Democrático Brasileiro de Tatuí, na década de 90, foi o responsável por muitas conquistas para a cidade, quando os governadores paulistas eram Orestes Quércia e Luiz Antonio Fleury Filho.

Por ele, nesse período de oito anos, a cidade recebeu muitas obras e ações, entre elas, a implantação do Laboratório Regional de Análises (junto ao Ersa 37); a gerência divisional da Sabesp; o asfaltamento da estrada vicinal do Bairro Americana; criação da Delegacia Seccional de Polícia Civil: 3o Distrito Policial; Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal; casas populares da CDHU; e verbas para a Santa Casa de Misericórdia, que auxiliaram a entidade a concluir as obras do centro cirúrgico e da UTI.

Assumiu a presidência do diretório municipal do Partido Trabalhista Brasileiro em 1999. Auxiliou Borssato e Gonzaga na conquista da duplicação da SP-127, em um trecho de 48 quilômetros, entre Tatuí e Itapetininga; a ampliação das duas pontes da rodovia SP-141, entre Tatuí e Capela do Alto, sobre o ribeirão Água Branca e o rio Sarapuí; a pavimentação asfáltica das estradas vicinais que ligam Tatuí a Boituva e a Iperó.

Foi homenageado como “cidadão ilustre” nas comemorações da 35a Semana Paulo Setúbal, em 1995 e, pelo governador Quércia, em 1991, recebeu o diploma de “honra ao mérito”, nos termos do decreto estadual 32.975/91, por “serviços relevantes prestados a Tatuí e ao Estado de São Paulo”.

De O Progresso de Tatuí

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Rogério Vianna



Rogério Vianna (Rogério Donisete Leite de Almeida) – Ator, historiador e gestor de cultura. Iniciou sua formação nas Artes Cênicas em 1992, no Conservatório de Tatuí, formando-se pela Incenna Teatro e Televisão. Aprimorou seus conhecimentos em Roteiro e Produção para Rádio e TV pela Ceinter/FASP (Faculdades Associadas de São Paulo) e História pela Universidade Paulista. Por sua atuação, conquistou prêmios de Melhor Ator e Figurinista pelo FEPAMA . Trabalhou com grandes nomes do cenário teatral: Georgette Fadel, Kleber Vallin, Marcelo Soler, Newton de Souza, Paula Ribas, Estela Lapponi, Cláudia Schapira, Antônio Mendes, Carlos Ribeiro, Herval Rossano, entre outros. Foi produtor do Coreto Paulista e do projeto Música Orquestral Alemã – Lei Rouanet. Por meio do Núcleo “Falsa Modéstia”, produziu diversos trabalhos de pesquisa que envolvem a cultura tatuiana. Como coordenador da Cia. de Teatro, desenvolveu os seguintes projetos: “Plínio§ 80 Marc0”, “Realismo Fantástico” e “Teatro Popular”. Foi gestor de Cultura de Boituva (2013-2016). Atualmente, além de coordenador da Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí, é diretor do Departamento de Cultura de Tatuí e do Museu Histórico Paulo Setúbal.

Outra biografia

Rogério Donisete Leite de Almeida, tatuiano da rua Capitão Lisboa, 684, onde atualmente funciona a Antuérpia Turismo. Filho do senhor Oscar Leite de Almeida, homem da lavoura, plantador de feijão, milho, abacaxi e algodão e depois até hoje corretor de imóveis, e de dona Áurea Conceição de Almeida, uma mulher dos filhos, dos netos e de todo aquele que precisar de um colo e um abraço.

Rogério é o caçula de oito filhos numa constelação de quatro casais. Estado civil apaixonado. É um buscador, “um xereta”, instigado pelos “por quês” e “pra quês” na intenção de descobrir o “pra onde”. Esta busca converge. Espera que tudo caminhe para a plenitude espiritual. Artista iniciado na EEPSG “Chico Pereira”.

Incentivado a se desenvolver no universo artístico pela professora Cidinha Ortiz, que o estimulou a fazer gibis, buscar histórias e trazer informações, e pela professora Mirella Arena, que desvendou sua veia artística.

No então incipiente Setor de Artes Cênicas do Conservatório, orientado pelos mestres Carlos Ribeiro, Rivaldo Nogueira e pelo então “bom carrasco”, Antônio Mendes, aprendeu a ser ator e a encarar o mundo.

Em 1997 foi embora de Tatuí, levado pelo intuito de fazer carreira no mundo teatral e, graças ao professor Antônio Mendes, que parecia ser “carrasco”, formou-se o ator e o profissional com responsabilidade.

De 97 a 99 excursionou pelo Estado de São Paulo com os atores Paulo Jordão e Cláudio Martins, ambos tatuianos, e Melissa Nascimento. Apresentavam, nesta época, os espetáculos “Sertões: O Ciclo da Terra” e “Quem é Mais Bond?”, da Cia. Dramática Raízes, formada pelos quatro integrantes.

Foi uma vida aventureira, nômade, que lhe trouxe um deslumbramento pelo interior do Estado de São Paulo. Com parcos recursos, a companhia se dissolve e Rogério vai trabalhar na Incenna Escola de Teatro e Televisão. No começo, como office-boy, e, ao sair de lá, como auxiliar da coordenação pedagógica.

Neste espaço, teve contato com todo tipo de artista da televisão e do teatro.

Produziu cursos de interpretação para televisão, com Dennis Carvalho, Christiane Torloni, Monah Delacy, Antônio Fagundes, Cininha de Paula, Rogério Gomes, Fernando Leal, Paula Ribas e Herval Rossano.

Nesta mesma escola, conhece grandes nomes do teatro e por eles recebe a profissionalização como ator, aí nasce Rogério Vianna.

Foram seus mestres: Georgette Fadel, Cláudia Schapira, Kleber Vallin, Estela Lapponi, Marcelo Reis, Edson Gon, Marcelo Soler, Armando Filho, entre outros, deixando para citar por último a pessoa de Newton de Souza, um homem de Paranapiacaba apaixonado pela cultura popular. Paixão esta que encantou Rogério. Através dele, Rogério descobriu e se interessou em pesquisar a cultura popular brasileira.

Fez ainda o curso superior em tecnologia de produção e direção para rádio e TV, na faculdade Ceinter/FASP e, nesta loucura de estudo e trabalho, com mais de 17 horas diárias no ar, Rogério adoece e chega a ficar desacordado em exaustão total, sinalizando um estresse.

Com o apoio das amigas/irmãs Camila Clemente, Iara Vianna e Tininha Mello, Rogério retorna a Tatuí. Foi um momento de transbordamento total que necessitava ser esvaziado.

Em Tatuí, na casa dos pais, começou a trabalhar com corretagem de imóveis. Encaixotou seus livros de teatro para não cair em tentação... O ano corria em 2004.

Quase um ano depois, a convite de Pedro Couto, retorna ao teatro e juntamente com Eliane Tribiolli, Fernanda Xavier, Leonardo Carvalho, Talita Leme, criam o Núcleo Experimental Cênico “Falsa Modéstia”. A ideologia deste núcleo é o resgate e a valorização da cultura tatuiana.

De lá pra cá muito se fez e o relevo vai para a pesquisa da vida e obra de Paulo Setúbal e Chiquinha Rodrigues. Pretendem o resgate e a valorização de sua obra, preservando a memória de seus feitos notáveis.

A pesquisa sobre a educadora Chiquinha Rodrigues está sendo realizada por Donny Barros. Rogério é mantenedor do núcleo e todos os projetos no papel são de sua autoria e a criação artística é de todo núcleo, atualmente com dez integrantes. Em cinco anos, com muito empenho, o núcleo criou a “Série Teatral Educativa”, formada por dez espetáculos focando o meio ambiente, a higiene pessoal, transito, alimentação, etc.

Em outro projeto está sendo feita a adaptação de obras de Paulo Setúbal para a linguagem teatral.

Na Câmara Municipal transita para a aprovação a instituição de 4 de maio como o “Dia Municipal da Literatura”.

Indo para o 4º ano, “O Conto de Natal Tatuiano” é o ápice da realização sobre a valorização da cultura popular tatuiana. Este espetáculo acontece na rua e reúne o Cordão dos Bichos, o cururu com Zé Pinto, Zacarias e o violeiro Josué, a seresta com Os Seresteiros com Ternura, a poesia de Freddy Nabhan, a folia de reis de Júlio Cleto, o circo, a dança, sempre representada por uma escola da cidade e mais o trabalho do Fusstat (Fundo Social de Solidariedade de Tatuí) com o projeto “Envelhecer com Qualidade de Vida”, sob coordenação de Ivan Resende.

Alem de todos esses trabalhos, Rogério é ainda ator da Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí, com carteira assinada; produtor do programa Coreto Paulista, gerido pelo Conservatório; e assina o blog www.rogerioviannatatui.blogspot.com.

Rogério, que vida doida esta sua! Doida de boa. Qual o desafio do momento?

É tentar juntar todo material da história de vida de Chiquinha Rodrigues. Uma mulher como ela que cria a Bandeira Paulista de Alfabetização e é um exemplo não só nacional, mas reconhecida na América Latina sendo até representante do Brasil na Europa gera em nós uma expectativa muito grande e falta-nos tempo para organizar todo esse material.

E quem paga esta conta de pesquisa, empenho, conhecimento, generosidade?

Os amigos que contribuem com preciosas informações e o nosso trabalho paralelo. Na verdade é um trabalho movido pela paixão.

Seu coração pulsa em ritmo tatuiano. Como você sente esta cidade que te leva?

Vejo Tatuí com olhar de preocupação. Tanta gente faz por esta cidade ainda hoje, e, como temos visto, pessoas que já fizeram caíram no esquecimento. O meu medo é do hoje ser esquecido e que Tatuí tenha sempre que criar uma nova cara a cada passo sem criar raízes. O respeito tem que ser mantido para se tornar exemplo no futuro. A falta de ação gera descaso. Tatuí tem tantas personalidades que é pequena pra tanta gente.

E o gato?

Ele se Chama Sganarello. Vivo com ele há 10 anos, seu nome vem da comédia “Dell'Arte”. Amigo demais. Lindo demais, meu confidente. Sempre esteve comigo sem exigir nada em troca e sempre miou muito, se manifestando no tempo certo. Ele é agressivo, carinhoso, lindo e xereta como o dono.

E pra onde caminha a humanidade?

Espero de coração que caminhe em direção ao paraíso.

Stand up

Nos bastidores – uma vida eletrizante

No camarim – o encontro

No palco – o todo

Luzes – ação

Quero fazer – Shakespeare

Um lugar – Tatuí

Saudade – dos meus avós

O beijo – segredo

Uma Mensagem:

Vivendo você está criando uma história. Mostre-a para o mundo e sirva de exemplo.

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Oi Rogério

Acompanho com interesse o seu trabalho desde o espetáculo “Chama de Vida”, sob a direção de Antonio Mendes.

Você com seus dezesseis anos, eu lançando o primeiro texto de teatro. Ficou na memória.

Idealista, apaixonado, um homem de múltiplas artes. Sou sua fã.

Cristina Siqueira

publicada originalmente na coluna Prisma pelo Jornal O Progresso de Tatuí http://www.oprogressodetatui.com.br/28082011/cadernos/colunas/prisma.htm