quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Pacheco - Francisco de Souza Bueno, músico

Prefeitura de Tatuí / Divulgação


Francisco de Souza Bueno, o Pacheco, nasceu em Porangaba no dia 11 de julho de 1936. Iniciou sua vida musical aos 13 anos de idade, tocando cavaquinho na Rádio Difusora de Tatuí e, aos 17 anos de idade, passou a tocar no conjunto “Ritmos de Mário Edson”, de Tatuí.

Em 1955, mudou-se para São Paulo e, convidado pelo grande músico Esmeraldino Salles, ingressou na Rádio e TV Tupi, onde acompanhou cantores famosos como Cauby Peixoto, Hebe Camargo, Ângela Maria, Nélson Gonçalves, Luiz Gonzaga e outros. Entre as décadas de 1950 e 1960, tocou com grandes chorões como Isaías do Bandolim, Evandro (Bandolim), Waldyr Azevedo e Sivuca.

Trabalhou em diversas boates, bares e casas noturnas de São Paulo, como Boate Oásis, Jardim de Inverno Fasano, Avenida Danças e Brasilian’s Bar. Nessa época, tocou nos conjuntos do sambista Caco Velho e do acordeonista italiano Uccio Gaeta, e acompanhou cantores como Altemar Dutra, Jair Rodrigues, Agnaldo Timóteo e Sérgio Reis.

Nos anos 60, ingressou no melhor conjunto de bailes existente no Brasil naquela época, o Super Som T. A., com quem tocou durante 15 anos antes de encerrar sua carreira musical. Nos conjuntos em que tocou, participou de diversos programas de TV, entre eles “Almoço com as Estrelas”, da TV Tupi, “Astros do Disco”, da TV Record, “Programa Jô Soares” e “Programa Silvio Santos”, do SBT.

Atuou em várias capitais e no interior do Brasil. Também tocou no exterior, em países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Estados Unidos e Peru. Lecionou violão, guitarra, contrabaixo e cavaquinho no Conservatório Musical Villa-Lobos até o ano de 2001, quando se aposentou.

Como compositor, tem diversas canções gravadas pela nova geração do Choro, como as meninas do “Choro das 3” (Elisa, Lia e Corina), o conjunto paulistano do João Macacão (Violão 7), e Adriano Amorim e Milton Mori (bandolim), entre outros.

Regressando a Tatuí, fez parte do Grupo Seresteiros com Ternura, coordenado por Maria Inês Camargo, e tocou no conjunto “Choro Vivo”, de Zé Fiuza, de Cesário Lange. Atualmente, integra o Grupo de Choro Mário Medeiros, de Tatuí.

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